Expertise: Procedimentos Guiados por Ultrassom

O Ultrassom (USOM) é uma ferramenta diagnóstica amplamente utilizada na ortopedia e cirurgia da mão há muitos anos. É um exame rápido, não-invasivo, não-radioativo e de baixo custo quando comparado a outros métodos como a Tomografia Computadorizada e a Ressonância Magnética. Outra grande vantagem do USOM se dá pelo fato dele ser um exame dinâmico, ele avalia não somente a morfologia como também a função e a movimentação das estruturas anatômicas estudadas.

Mais recentemente, o USOM tem sido empregado como um importante aliado no tratamento de diversas patologias, promovendo maior acurácia e precisão na execução de procedimentos guiados e minimamente invasivos tais como, punções/infiltrações articulares e tendíneas.

Seu leque de aplicações terapêuticas tem aumentado à medida que o ortopedista amplia seu conhecimento e habilidade no seu manuseio.

Seguem algumas aplicações terapêuticas já disponíveis e que podem ser de grande valia no tratamento das mais diversas patologias ortopédicas:

Rizartrose: a infiltração de medicações como corticóides ou ácido hialurônico (viscosuplementação) é realizada de forma menos traumática e agressiva com a utilização do USOM, devido à maior precisão para se localizar a articulação trapézio-metacarpiana.

Cistos sinoviais: detecção e punção de cistos > de 0,5 cm e cistos mais profundos, onde a punção “cega” é mais difícil e imprecisa. Nos cistos maiores e mais superficiais, a punção tradicional sem USOM pode ser executada sem maiores dificuldades.

•  Dedo-em-gatilho:

  • Infiltração: a infiltração com corticóide do dedo-em-gatilho é uma tratamento amplamente aceito e utilizado no manejo inicial de casos moderados ou até mais graves, como uma tentativa de se evitar, ou pelo menos, postergar uma cirurgia. Ela é realizada no consultório e tem uma taxa de sucesso ao redor de 60%, dependendo da gravidade do caso. Pode ser feita a mão livre, sem necessidade de USOM. No entanto, o USOM adiciona maior precisão ao procedimento, por visualizar o local exato da polia A1.
  • Liberação percutânea: ao contrário da infiltração, que é um procedimento consagrado e amplamente empregado pelos ortopedistas, a liberação percutânea da polia A1 não é um consenso entre os profissionais médicos que tratam dessa patologia. Em grande parte, isso se deve a uma falta de parâmetros que indiquem se a polia foi completamente liberada durante o procedimento. O método atual de liberação apenas pelo tato e “feeling”é demasiadamente impreciso e leva a taxas altas de liberação incompleta e recidiva do gatilho (30 a 50%). Nesse contexto, o emprego do USOM faz toda a diferença, pois podemos visualizar diretamente e em tempo real a agulha liberando a polia e a mobilidade do tendão, durante todo o procedimento. Portanto, o emprego do USOM promove uma precisão e efetividade muito maiores do que a liberação percutânea “às cegas”. Esse procedimento pode ser feito no consultório médico com anestesia local, sem necessidade de internação, anestesia geral ou sedação. Com isso, até mesmo pacientes mais idosos ou com graves comodidades, que teriam uma contra-indicação formal a liberação cirúrgica com anestesia geral ou bloqueio, poderiam ser tratados no consultório apenas com anestesia local. Isso também traria uma vantagem econômica marcante, com redução significativa dos custos aos pacientes. Além disso, em tempos de covid, o fato do procedimento ser realizado fora de ambiente hospitalar é outro importante ponto positivo.

Epicondilite Lateral ou Tennis Elbow: A utilização do USOM para guiar a infiltração traz mais precisão, eficiência e segurança ao método.

• Liberação percutânea de Dupuytren: apesar desse procedimento poder ser executado sem o USOM, apenas com uma agulha e anestesia local, a utilização do USOM adiciona maior precisão e segurança à exemplo da liberação percutânea do dedo em gatilho.

Tenossinovite De Quervain: apesar da punção tradicional ser efetiva, o USOM adiciona maior precisão ao procedimento.

Tendinite / Bursite de ombro: a tendinopatia do manguito rotador do ombro é uma patologia muito prevalente na população e que pode provocar muita dor e limitação no ombro acometido. Como é acompanhada com frequência de uma bursite subacromial reacional, muitas vezes é mais conhecida como bursite de ombro. A infiltração com corticóide ou viscosuplementação é uma alternativa de tratamento que pode ser muito útil, antes de se considerar modalidades de tratamento mais agressivos, como cirurgia ou manipulação do ombro sob anestesia. Apesar deste procedimento poder ser realizado a mão livre, o USOM é uma ferramenta útil para promover maior precisão na infiltração da bursa.

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